No mundo das criptomoedas, vários conceitos devem ser compreendidos para fazer bons investimentos. Um deles gira em torno de o que são dApps.
Em um ambiente em que a descentralização das negociações é fundamental, sem a interferência de terceiros, os aplicativos descentralizados (dApps) atuam sem uma entidade que os governe ou gerencie.
As transações e demais atividades acontecem entre as pessoas de forma direta. Isso traz mais controle sobre o processo para todos os envolvidos.
Descentralização
A descentralização é a base para compreender o que são dApps. Em linhas gerais, ela representa um processo feito diretamente entre as pessoas, sem a mediação de entidades ou autoridades monetárias. Toda a ação é gerenciada pelos membros que fazem parte de um ecossistema específico.
O surgimento do Bitcoin exemplifica o começo desse processo. Em um sistema no qual os pagamentos são feitos peer-to-peer, ou seja, transferidos de forma direta entre os usuários, não há instituições financeiras como intermediários.
Isso tem a ver com o próprio conceito de blockchain, rede formada por blocos encadeados, criados tanto por prova de trabalho (PoW), como o Bitcoin, quanto por contratos inteligentes, como o Ethereum. Tudo é feito diretamente pelos usuários.
Centralização x descentralização
Os ambientes centralizados contam com uma entidade, instituição ou autoridade para mediar as transações, que podem ser financeiras ou não. Na internet atual, há mediadores de comunicação (redes sociais) e bancos (aplicativos dos bancos), bem diferente de o que é dApps.
Na criptografia de ponta a ponta, os dados são disponibilizados em uma rede que tem parte do acesso público, mas dispõe de sistemas seguros o suficiente para guardar dados pessoais, valores negociados e outras informações sensíveis.
Tipos de dApps
Os dApps blockchain não se resumem a aplicativos que gerenciam dinheiro e outros valores financeiros. Embora boa parte deles seja destinado para isso, existem três classificações que funcionam nas mais variadas redes. Alguns são cross-chain, ou seja, compatíveis com várias plataformas.
Tipo I
O dApp do tipo I é o próprio blockchain, que faz toda a movimentação de dados financeiros ou não. O Bitcoin é considerado o primeiro da história. O Ethereum é outro exemplo.
Tipo II
O dApp do tipo II depende de outro do tipo I para funcionar. Geralmente, ele gerencia o volume de negociações financeiras no sistema e gera tokens. Um exemplo é a aplicação usada para fazer staking de ativos digitais, no qual os provedores de liquidez são recompensados com tokens.
Tipo III
O dApp do tipo III depende de outro do tipo II. Ele é mais específico e pode ter funções variadas, que vão além da área financeira. Ele pode monitorar informações pessoais ou smart contracts para fechar transações de ativos digitais.
Para entender o que são dApps, você pode comparar os tipos com o dia a dia na navegação via computador: os do tipo I são os computadores, os do tipo II são os navegadores de internet e os do tipo III são os plugins que permitem realizar tarefas diferenciadas.
Como desenvolver dApps
O interesse na busca por “o que são dApps?” criou um mercado bastante promissor para quem quer desenvolvê-los. Existem muitas ferramentas voltadas para tipos de diversas funcionalidades nos blockchains.
Enquanto esse ambiente cresce em número de usuários a cada dia, novas aplicações são desenvolvidas para atender às mais diversas necessidades, como empréstimo de ativos digitais, negociação de NFTs, busca por oportunidades de investimento, entre outros.
Saiba mais sobre criptomoedas
Agora que você sabe o que são dApps, continue lendo os artigos do blog da NovaDAX para acompanhar novidades do mundo dos blockchains e dicas de investimentos em criptomoedas. Acesse e confira já!
