Já ouviu falar que não existe investimento 100% seguro? Isso porque, independente do tipo de aplicação, pode haver uma ou mais possibilidade de perder dinheiro, um pouco ou muito. Por outro lado, há modos de se precaver para imprevistos, como conhecer quais são os principais riscos do mercado financeiro.
Aprendendo os riscos do mercado financeiro, você entende como ele funciona, além de conhecer quais são os melhores caminhos ao iniciar um investimento, de renda fixa ou variável.
O risco de mercado também se aplica aos investimentos de renda fixa. Na verdade, mesmo com a fama de seguro, nada garante que o risco é nulo. Agora, quem opta pela renda variável, é quase uma regra que o risco é maior para uma possibilidade de rendimento maior.
Pode parecer complicado no começo, mas entender quais são os principais riscos do mercado é essencial para entender quais são os melhores investimentos para o seu perfil, navegando entre as aplicações disponíveis. A seguir, explicamos quais são eles em detalhes.
Risco de mercado
Um dos principais riscos do mercado financeiro é o de mercado. Como um ambiente volátil, dificilmente, dá para saber o momento certo do pico, tornando-se um risco inerente ao mundo dos investidores.
Isso porque uma hora o mercado pode estar estável e controlado, mas essa situação pode mudar rapidamente, afetando a carteira de investimentos de maneira considerável.
Os riscos de mercado estão ligados às oscilações da Bolsa de Valores. Isso vai desde as ações de empresas e moedas até as commodities e as economias, nacional ou internacional. Em outras palavras, o mercado reflete tanto o sistema financeiro quanto as políticas econômicas.
Porém, dá para se precaver? Os investidores experientes tentam prever o comportamento do mercado ao monitorar a frequência da flutuação das aplicações. Além disso, na maioria das vezes, mudanças políticas e econômicas “programadas” afetam o desenvolvimento dos investimentos.
Risco de liquidez
Se você for investir no mercado financeiro, provavelmente, vai se deparar com o risco de liquidez. Esse termo significa a frequência que um determinado ativo rende, diária ou mensalmente.
Ao investir, é preciso ter atenção à facilidade ou à dificuldade de resgatar o capital, ou seja, fique atento à liquidez. Existem algumas que vão de D+1 (solicitação de retirada mais um dia útil) a D+30.
A liquidez é um risco porque nem sempre o investidor a projeta. Esse tipo de situação pode acontecer se a corretora não tiver a capacidade de pagamento no dia esperado, por exemplo
Como uma forma de se precaver ao risco de liquidez, você deve pesquisar e obter informações sobre a corretora ou o banco em que está investindo.
Risco de crédito
Quando se fala em crédito, a confiança é essencial. Ao fazer um empréstimo ou um financiamento, por exemplo, você passa por uma análise para a instituição entender as possibilidades de te transformar em um devedor.
Esse tipo de análise também deve ser feito ao investir. Isso porque há a possibilidade de que a empresa ou o governo quebrem, e você saia perdendo.
O risco de crédito está presente em todo tipo de investimento, no Tesouro Direto ou no Peer-to-Peer (P2P). Porém, pode ser minimizado ao fazer uma boa análise e diversificar a carteira de ativos.
Riscos operacionais
Nem tudo é 100% seguro, nem os programas e os sistemas. Os riscos operacionais estão na lista de principais. Pode ser que ocorra uma falha técnica na operação de investimentos ou algum atraso de resposta no site da corretora, por exemplo, fazendo o investidor perder alguma oportunidade.
Quando mencionamos quais são os principais riscos do mercado, esse é um dos mais improváveis, então é bom ficar atento a ele. O que acha de estudar o histórico da sua corretora? Essa é uma boa forma de se manter preparado para imprevistos assim.
Risco legal
Por último, há o risco legal. Ele costuma afetar a instituição que ainda não foi fiscalizada por órgãos oficiais, como o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Isso porque, quando a empresa não é legalizada, possui o dever de ser transparente e dar respaldo aos clientes em caso de prejuízos ou ganhos. A dica é buscar informações sobre a instituição ao qual você está se aliando.
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