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Como fica o mercado de criptomoedas após pandemia?

Em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, na China, começou o que se tornaria a pandemia do coronavírus. Rapidamente, o vírus se espalhou pelo mundo todo. Devido ao contágio, as cidades tiveram que entrar em isolamento e, com o isolamento, os comércios tiveram que ser fechados. Como consequência, alastrou-se uma crise econômica em diversos países. 

Os comércios que sobreviveram após a pandemia ainda lutam para ficar de pé. Outros não resistiram e fecharam suas portas. Hoje, passados 3 anos, o mundo inteiro colhe os frutos do pós-pandemia. Nações e economias ainda estão se reconstruindo. Assim como o mercado de investimentos tradicional foi atingido, os investimentos digitais também foram. 

Mas e agora, após a pandemia? 

As criptomoedas, como o Bitcoin, que estavam vindo de um longo período de alta, sofreram uma queda. O Bitcoin, de modo geral, teve mais de 50% de baixa no seu valor. E quando o Bitcoin tem uma queda, as outras criptomoedas também têm, já que esse ativo, muitas vezes, é o parâmetro para outros ativos digitais. 

Porém, apesar da sua queda, o Bitcoin teve uma rápida recuperação em relação a outros tipos de investimentos, diferentemente do dólar ou ações, que são centralizadas – isto é – existem bancos e governos que atuam como intermediários. O Bitcoin é diferente, é uma moeda descentralizada, para a qual não existe um órgão ou governo que regule. Logo, com a decisão do isolamento social devido à pandemia, o Bitcoin não teria o seu valor atingido. 

Porém, não foi bem assim que aconteceu. Mesmo não tendo nenhuma relação com decisões de governos, quando começou a pandemia e os comércios começaram a fechar, as pessoas se desesperaram e começaram a tirar suas aplicações em Bitcoins para trocar por dinheiro, para pagar as contas e gastar com emergências. 

Como o valor do Bitcoin é determinado pela oferta e procura e como nesse momento as pessoas estavam mais vendendo a moeda do que comprando, isso fez com que o preço do Bitcoin despencasse. Porém, apesar disso, o mercado de criptomoedas está melhor do que os investimentos tradicionais, isto é, o impacto foi menor do que nas grandes Bolsas do Mundo. 

E não é só a questão da pandemia…

Além de tudo isso, segundo especialistas, as criptomoedas estão passando pelo “Crypto Winter”, na tradução para o português “Inverno Cripto”. O inverno cripto são longos períodos de baixa e lateralização nos preços das criptomoedas. Esse movimento causa um sentimento de incerteza, medo e insegurança nos investidores, que acabam por retirar seus investimentos em ativos digitais para aplicar em ativos tradicionais. 

Esses períodos também são chamados de “bear market”, um conceito relacionado aos ciclos do mercado das criptomoedas. “Bear“, na tradução, quer dizer urso e, nesses momentos, o mercado passa por uma tendência de baixa, ou seja, o ataque do urso é feito de cima para baixo, por isso é feita essa analogia com o mercado. 

Os ursos são aqueles investidores que apostam na queda do preço das criptomoedas. Durante o inverno cripto, eles vendem mais ativos do que compram. Isso diminui a demanda pela criptomoeda, fazendo com que ocorram as quedas. Mas, como todo inverno passa, o inverno cripto também vai passar. 

E, apesar disso, especialistas preveem que haverá uma provável valorização do Bitcoin daqui para frente. Essa alta prevista é resultado da inflação, pois as economias ainda estão se recuperando e os governos começaram a imprimir mais dinheiro para injetar liquidez na economia e reduzir os juros para as linhas de crédito. A inflação irá aumentar ainda mais, porém esses reflexos só serão visíveis quando a economia começar a girar. 

E há mais uma razão para se apostar na alta das criptomoedas

Outro fator importante que fará com que o Bitcoin comece a subir é justamente o seu protocolo. Você já ouviu falar de Halving?  

O halving é um evento que acontece de 4 em 4 anos e que interfere, consideravelmente, no valor do Bitcoin. Quando o evento acontece, ele corta pela metade a emissão de novos Bitcoins na blockchain. A quantidade de moeda diminui no mercado e a procura aumenta. Isso aumenta a demanda e faz com que os investidores queiram comprar o ativo, colaborando para que a criptomoeda aumente o seu valor de negociação. 

Agora é o momento de comprar ou de vender?

A oportunidade é de compra, pois a previsão é de que o inverno cripto passe e o valor volte a subir. Porém, tudo depende do seu perfil de investidor, isso porque as criptomoedas são extremamente voláteis. Logo, para investir em criptomoedas, geralmente o investidor tem um perfil mais agressivo, pois ele está em busca de grandes rentabilidades, entretanto está ciente do risco.

Logo, a dica é: as moedas digitais, assim como qualquer outro investimento, exigem estudo do mercado e, principalmente, da volatilidade. Se você quiser saber mais sobre criptomoedas, basta acessar o blog da NovaDAX. Temos diversos artigos sobre moedas digitais. Se você quiser ter acesso a criptomoedas como Bitcoin, Ethereum ou outras, basta acessar a plataforma. Na corretora é possível, inclusive, negociar Bitcoin com taxa zero!

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