Os investimentos não se baseiam apenas em comprar e vender quando estiver mais caro. É preciso estar por dentro das melhores estratégias e saber como analisar o mercado para garantir que você está fazendo um bom negócio e não sairá prejudicado. Portanto, é importante conhecer a Teoria de Dow e de que maneira fazer a aplicação dessa técnica ao investir.
Continue lendo e entenda o conceito e o funcionamento da prática!
A Teoria de Dow foi criada pelo jornalista Charles Dow, em 1896, que fundou o The Wall Street Journal — até hoje, um dos maiores jornais sobre economia em todo o mundo, além de ser o de maior circulação nos Estados Unidos — e o índice Dow Jones — um dos principais indicadores da bolsa de valores de Nova York.
Esse índice, na época, era bastante simples: para entender qual foi o desempenho médio das empresas mais importantes de determinado setor, eram somados os seus preços do final do dia e, então divididos. Ao longo dos anos, ele lançou alguns dos princípios do funcionamento desse índice em matérias no jornal.
Depois de sua morte, William P. Hamilton fez uma organização dessas regras, o que acabou gerando a Teoria de Dow — adotada no mercado financeiro para avaliar as ações das bolsas de valores. Da mesma forma, o índice também ganhou algumas alterações e complicações, mas, essencialmente, ainda tem o mesmo objetivo.
Com o passar dos anos, os princípios organizados por Hamilton serviram como base para os analistas de todas as partes do mundo. Portanto, conheça quais são para poder aplicá-los em suas estratégias de investimento.
Estes indicadores já são um reflexo do mercado, de modo que tudo o que precisa ser descontado já está sendo considerado — mesmo os fatores de imprevisibilidade. Portanto, não é preciso fazer outras análises para adicionar aos cálculos. Isso porque as questões que podem alterar o valor desses ativos causam impactos instantâneos.
A movimentação do mercado conta com três tendências diferentes, que são definidas por metáforas representadas pela movimentação das ondas do mar. São elas:
Por representar a tendência mais longa, ela acaba sendo dividida em três etapas diferentes. São elas:
Além do índice Dow Jones, existe uma série de estudos sobre o mercado financeiro que ajudam a definir quais as tendências do mercado. O ideal é que eles se confirmem entre si, para que haja garantia de que, de fato, há uma inclinação para o cenário apontado.
A Teoria de Dow aponta o volume como uma questão secundária. Apesar disso, ele é imprescindível para a checagem de uma tendência. Isso porque, quando a tendência é alta, o volume deve acompanhar esta situação e, então, ser alto, também. O contrário é a mesma situação: se a tendência é baixa, o volume vai diminuindo.
Só é possível chamar algo de tendência quando não é possível enxergar uma reversão dentro de um período que não deveria. Para avaliar este cenário, os investidores usam análises dos indicadores, dos gráficos e dos modelos de candlestick.
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