O dinheiro é usado o tempo todo na forma de cédulas, moedas, transferências bancárias e criptomoedas. Porém, isso só é possível porque um determinado valor é atribuído a ele. Conheça o que é moeda fiduciária e como ela ancora o funcionamento do sistema financeiro da atualidade.
É muito importante conhecer o termo para entender como o conceito de riqueza evoluiu ao longo da história. Isso diz bastante respeito à forma como os países lidam com a distribuição de renda, ao funcionamento da economia e à evolução dela ao longo do tempo até chegar às moedas digitais de hoje.
O significado de moeda fiduciária é “moeda de confiança”, ou seja, um título ao qual as autoridades financeiras atribuem um determinado valor. Alguns exemplos são as moedas, as cédulas e as folhas de cheque, por exemplo. Para explicarmos como essa ideia surgiu, vamos voltar ao tempo do escambo.
Por um longo período, as sociedades faziam trocas de um bem por outro — o escambo. Ou seja: uma quantidade de alimento ou item era trocada por outra de valor equivalente. Contudo, isso se tornou inviável ao passo que os humanos passaram a se deslocar por longas distâncias.
Dessa forma, metais preciosos, como ouro ou prata, foram considerados formas mais eficazes de troca, ocupando menos espaço na bagagem. Assim, esses bens tiveram o preço determinado por uma quantia de ouro ou prata. Entretanto, ainda assim, havia problemas em relação a grandes valores.
Para padronizar as trocas, os reinos e os impérios formataram esses metais em moldes fixos, que variavam no tamanho e no peso. Eles eram marcados com uma espécie de selo (o que se chama de cunhagem) para indicar que o metal da moeda era puro e tinha um peso determinado. Assim, surgia o conceito de moeda.
O que seria a solução para os problemas de transporte de valores se tornou uma dor de cabeça mais tarde. Com o tempo, ficou mais difícil conseguir ouro e prata para cunhar mais moedas. Então, para manter a economia funcionando, elas foram substituídas por papéis, ganhando o nome de papel-moeda.
Dessa forma, os metais preciosos ficavam sob a custódia dos governos, que emitiam papéis-moeda de acordo com a quantidade de ouro ou prata que tinham, ou seja, eram lastreados. Isso explica o que é lastro: uma garantia de que aquele papel vale o mesmo que uma quantidade de ouro ou prata.
As moedas lastreadas não são algo tão longe da nossa realidade: elas foram usadas até o começo do século XX, com o fim da Primeira Guerra Mundial, tendo o ouro como âncora. Afinal, o ouro nunca perde o valor e é considerado uma reserva confiável, cujo preço varia muito pouco ao longo dos anos.
Não à toa, essa forma de lastro era chamada de padrão-ouro. No começo, a ideia era relacionar uma quantidade de moeda à porção de ouro. Porém, com o fim da Primeira Guerra, os países envolvidos tiveram uma necessidade muito grande de emitir moedas para custear o conflito, e não havia ouro suficiente para isso.
A partir disso, falou-se sobre o que é moeda fiduciária: uma forma de usar algo que fizesse a intermediação das compras e das vendas sem se basear no ouro, mas na confiança de que essa moeda tivesse um valor determinado.
As moedas fiat, como também são conhecidas, não possuem um valor físico, mas indicam quanto valem a partir do que está impresso no papel, na folha de cheque, em títulos de ações, na cunhagem de moedas, entre outros. Afinal, o valor do papel-moeda é o mesmo, o que o diferencia é o que está escrito nele.
Contudo, não é por isso que basta imprimir dinheiro para acumular riquezas — algo que se fala tanto sobre o que é moeda fiduciária. Ela é baseada na confiança que os países têm em uma autoridade, como o Banco Central, por exemplo, a ponto de indicar que aquele papel ou moeda tem um valor determinado.
Isso também vale para as folhas de cheque e títulos. Cada país tem uma moeda fiat, mas, para fazer negócios com outros, há a necessidade de trocá-la por outra amplamente aceita. É o caso do dólar e do euro, cujo valor varia de acordo com a demanda do uso.
Para explicar sobre o que é moeda fiduciária, fala-se em uma autoridade central que a produz e emite. Já as criptomoedas são ativos digitais descentralizados e “cunhados” por meio de tecnologia computacional que valida relações peer-to-peer.
Onde entra a confiança nesse caso? As operações são realizadas no blockchain e só geram uma moeda quando as transações são validadas por todos os membros. Por conta dessa descentralização, elas são feitas de forma mais rápida, direta e sem precisar de garantias governamentais.
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