Os ativos digitais atraem cada vez mais pessoas. Para quem está entrando para o mundo cripto agora, é importante conhecer mais sobre ele, sabendo quais são as melhores criptomoedas para investir.
Apesar do mercado já estar consolidado, as criptomoedas são consideradas exemplos de renda variável, ou seja, sem rendimento fixo ao longo do tempo. A cotação delas varia bastante, às vezes, em um único dia. Então, o valor indicado hoje será diferente no futuro.
O que considerar ao investir em criptomoedas?
Além de considerar o rendimento variável das melhores moedas para investir, procure saber sobre a equipe de desenvolvedores dos ativos digitais: se o grupo tem experiência no mercado e já criou outros projetos bem-sucedidos.
Na hora de selecionar as melhores criptomoedas para investir, também vale analisar a tecnologia adotada. Veja se as transações são seguras, como o staking acontece, se as inovações fazem a diferença nas negociações, entre outros pontos.
Todo o processo de compra e venda de criptoativos é feito em blockchain. Assim, tecnologias que prometem resolver problemas, como a escalabilidade, contribuem com a tendência de crescimento, interferindo de forma positiva na valorização.
Quais são as moedas mais valorizadas para investir?
Ao acessar uma exchange, como a NovaDAX, você se depara com uma enorme quantidade de criptos para investir. Existem as mais conhecidas, como BTC e ETH, as memecoins, que são novidades, e as que trazem inovações. Veja quais são as nove melhores criptomoedas para investir.
Bitcoin (BTC): criptomoeda pioneira
Entre as criptomoedas mais promissoras, está o BTC (Bitcoin). Ele surgiu em 2008, em um artigo publicado por Satoshi Nakamoto, um pseudônimo. Nunca se soube quem é o verdadeiro criador do ativo.
Desde o lançamento, ele valorizou mais de 4 bilhões: era cotado a US$ 0,00099 em 2008 e passou para mais de US$ 56 mil. A forma de mineração Proof-of-Work (PoW) foi a responsável por tornar o BTC valioso e escasso. São necessários supercomputadores para fazer cálculos cada vez mais complexos para obter o ativo.
Como uma das melhores criptomoedas para investir, o BTC ganhou importância como investimento e forma de pagamento, sendo alvo de regulamentações, por conta do uso intensivo. Ele é a moeda oficial de El Salvador, primeiro país a utilizar o BTC de forma massiva, em 2021.
Ethereum (ETH): criptomoeda nativa da plataforma de contratos inteligentes
Ethereum tem uma proposta diferente do Bitcoin. Em vez de PoW, o projeto adotou a forma de mineração Proof-of-Stake (PoS), na qual usuários qualificados validam novos blocos. Outra inovação são os smart contracts, que podem ser programados para realizar várias tarefas de forma automática.
Os smart contracts desempenham vários papéis, como a autorização de compra e venda de coins, sem autenticações. Eles ficam armazenados em blockchain, impedidos de serem apagados. O acesso aos dados é restrito às duas partes da negociação, o que traz mais segurança.
ETH está entre as moedas virtuais mais promissoras porque, diferente de BTC, ela está em constante atualização. Entre as mais recentes, estão: aumento na escalabilidade, uso de rollups, aprimoramento das soluções de segurança e protocolos de comunicação entre chains.
Binance Coin (BNB): mais que uma moeda de troca
BNB é a moeda lançada pela exchange Binance na sua própria blockchain, a Binance Smart Chain (BSC). Com ela, dá para pagar as taxas na plataforma e fazer transações entre coins. Por rodar na BSC, ela torna as negociações mais rápidas e com menos custosas.
Como a Binance sempre está lançando novos produtos e serviços pagos com BNB, essa é uma das criptomoedas com tendência de alta. Isso significa que é uma coin para você ficar de olho.
Cardano (ADA): inovação em blockchain
Uma das novidades da blockchain Cardano é ter o próprio banco de dados. Isso gera mais rapidez nas transações feitas na rede, especialmente rodando dApps de forma fluida.
Na última atualização, a chain descentralizou o sistema de governança, contando com mais engajamento dos usuários. O projeto adota a forma de mineração PoS, que requer baixo gasto de energia, permitindo a escalabilidade e a realização de muitas transações simultâneas.
ADA é uma das melhores criptomoedas para investir pelas aplicações na plataforma Cardano, como Indigo, que cria ativos sintéticos, e JPG Store, que negocia NFTs. A chain fechou parceria com a Petrobras para realizar workshops de educação em blockchain.
Solana (SOL): escalabilidade e velocidade
SOL faz parte do grupo seleto de criptomoedas mais valorizadas por ser nativa de Solana, blockchain que apresenta três principais vantagens: alta escalabilidade, velocidade de negociações e custo baixo. Isso atrai muitos investidores.
Solana é uma das redes principais para a criação de memecoins. A forma de mineração PoS possui mais de 1.000 validadores. O projeto também conta com Proof of History (PoH), que grava a ordem de registros na chain com sistema de marcação de data nos blocos.
Por outro lado, essas características podem trazer alguns desafios no futuro, como manter o custo baixo das transações e lidar com o aumento do número de transações.
Polkadot (DOT): interoperabilidade entre blockchains
Uma tendência em criptomoedas é a capacidade de conexão entre si. A blockchain Polkadot interliga bancos de dados de diferentes chains e dApps a partir do conceito zero layer.
A camada zero vem antes da camada com o objetivo de comunicar-se com outras chains. Transações e atividades mais específicas acontecem nas sidechains (redes paralelas), o que aumenta a velocidade das negociações.
Polkadot possui vários projetos promissores, como Energy Web, que cria dApps que usam menos energia, Ocean, que cria marketplaces descentralizados, e Mantra DAO, plataforma de finanças descentralizadas.
Chainlink (LINK): oráculos para smart contracts
Chainlink é uma solução de blockchain para empresas, que podem usar as chains para registrar as próprias operações, feitas tanto no mundo virtual quanto no mundo físico.
Isso acontece por conta dos oráculos, serviços que fornecem dados do mundo físico para as chains. Eles funcionam como pontes, já que blockchains e smart contracts não conseguem acessar informações fora da rede virtual.
Os oráculos são usados para acessar: resultados de partidas esportivas de futebol por quem usa plataformas de apostas, dados de transporte por empresas de logística e cotação de moedas. Isso faz de LINK uma das melhores criptomoedas para investir.
Avalanche (AVAX): desempenho e flexibilidade
Avalanche destaca-se entre as blockchains pela alta capacidade de processamento. Isso acontece pela estrutura, que contém três camadas integradas para facilitar a escalabilidade. O resultado é um custo de transação bastante baixo.
Isso possibilita que o processamento das negociações seja feito em paralelo, usando vários validadores, tornando a segurança mais robusta. Além disso, é possível criar sub-redes sem comprometer o desempenho.
Avalanche também tem protocolos de interoperabilidade com outras chains, que aproveitam a alta capacidade de processamento. Ela fez parceria com a Amazon Web Services (AWS) para oferecer soluções de blockchain para empresas e permitir a criação de dApps.
Shiba Inu (SHIB): considerada a “Dogecoin killer”
SHIB é uma memecoin, ou seja, coin criada a partir de um meme. Existem várias delas em circulação, como DOGE (cujo Elon Musk é o principal apoiador), PEPE, WIF e MEW.
Uma das características desse tipo de moeda é a comunidade de apoiadores bastante engajados em aumentar o potencial de crescimento do ativo. Isso acontece porque o ativo é gerenciado 100% pelos membros, o que o torna descentralizado.
As memecoins são criadas em Ethereum como tokens ERC-20. Isso possibilita que elas sejam negociadas em várias chains. Outro fator que influencia a valorização das são as queimas periódicas de muitos tokens.
Tendências e fatores que influenciam o mercado de criptomoedas
O mercado de criptomoedas tem possibilidades de expansão em 2024 com a expectativa de corte de juros por parte do FED, o banco central norte-americano, que pode aumentar a demanda por criptoativos, consequentemente, valorizando-os.
Outro fator de influência é a adoção dos ativos digitais por instituições financeiras tradicionais. Alguns bancos já vendem coins nos aplicativos. As corretoras de variáveis também oferecem criptomoedas para diversificar os investimentos.
A popularidade das criptomoedas chama a atenção do governo brasileiro, que está desenvolvendo normas e regulamentações para proteger os usuários, rastrear acessos indevidos e detectar fraudes. As exchanges precisam ter autorização do Banco Central para atuar no país, como a NovaDAX.