Você sabe qual é a importância da gestão financeira para seu cotidiano? Veja mais sobre o assunto!

Se você está começando a investir agora, é comum ter muitas dúvidas sobre a organização do seu dinheiro. Afinal, quanto é preciso guardar para arcar com gastos essenciais e quanto separar para aplicações? Em momentos de incerteza, você entende a real importância da gestão financeira. 

Afinal, falar sobre dinheiro é mencionar uma série de atividades do cotidiano. Desde uma simples ida ao supermercado até uma tarde divertida no cinema, é importante aplicar algumas boas práticas de gestão financeira em sua vida. Dessa forma, você saberá como e quanto gastar em cada etapa da sua rotina. 

Administrar as finanças é controlar todos os valores que entram e saem da conta. Isso inclui renda familiar, despesas essenciais, gastos com lazer, quitações de dívidas e investimentos. Com todas essas quantias “no papel”, você tem mais controle sobre suas economias. 

Preparamos um conteúdo especial para você entender melhor a importância da gestão financeira em seu dia a dia. Esperamos que você possa aplicar técnicas de controle que beneficiem seu bolso e, consequentemente, suas atividades como investidor. 

A gestão financeira pessoal

Ao ouvir sobre gestão ou administração financeira, logo se pensa em atividades empresariais, que contam com setores específicos para cuidar do dinheiro da companhia. No entanto, esse controle também existe (e deve ser incluído) na vida pessoal, não somente na profissional. 

Afinal, planejamento e análise financeira ajudam a organizar as economias de acordo com a rotina. São práticas essenciais para manter o equilíbrio entre a renda e todas as atividades realizadas por você e sua família. 

Isso sem falar sobre a importância da gestão financeira para projetos futuros. Imagine que você tem planos para comprar uma casa ou um carro, por exemplo. Essa é uma grande aquisição, não é mesmo? Assim, é importante saber quanto e onde economizar para ter dinheiro suficiente para concluir tal objetivo. 

A mesma lógica funciona para investimentos. Antes de aplicar dinheiro em qualquer ativo (como criptomoedas) é importante ter certeza de que essa quantia não atrapalhará a rotina. Afinal, uma parte da renda deve ser destinada a gastos básicos, como saúde, alimentação, educação, entre outros. 

Como fazer gestão financeira?

A essa altura, a importância da gestão financeira deve estar bem clara para você. Então, como começar a organizar seu dinheiro? Quais são as principais técnicas a serem aplicadas no dia a dia para conciliar a renda com todas as atividades a serem realizadas? 

O primeiro passo é registrar todas as entradas e as saídas da conta. Ou seja, você deve utilizar uma ferramenta (como uma planilha virtual, por exemplo) para registrar todos os gastos e organizar sua renda mensal. Não deixe nada passar, nem mesmo pequenas compras não planejadas, como aquele docinho pós-almoço. 

Lembre-se que, ao registrar a receita mensal, todos os tipos de renda devem ser registrados: fixos (salário) ou variáveis (provenientes de investimentos que você fez).

Feito isso, o próximo passo é direcionar o dinheiro, uma das principais funções da gestão financeira. Após registrar a receita e as despesas, é possível determinar quanto de “dinheiro extra” você terá ao final do mês. A partir disso, você consegue traçar planos e até pensar em novas formas de gerar renda. 

Método 50-30-20

Agora, você já sabe o que é gestão financeira e como aplicá-la no dia a dia. Sendo assim, chegou a hora de conhecer uma estratégia bem popular de direcionamento de dinheiro: o método 50-30-20. Trata-se de um sistema que divide a renda mensal de acordo com a prioridade dos gastos cotidianos. Nele:

• 50% da renda mensal: destinada a gastos essenciais, como saúde, alimentação, contas de água, luz e outras despesas fixas que você precisa cobrir durante o mês;
• 30% da renda mensal: utilizada para cobrir gastos extraordinários e variáveis, principalmente aqueles voltados ao lazer e às outras atividades não essenciais. Alguns exemplos são: cinema, jogos de futebol, shows, assinaturas de streamings, gastos com produtos e tratamentos de beleza, entre outros;
• 20% da sua renda mensal: destinada a planos futuros, utilizada para a criação de fundos ou até para investir em ativos diversos, como as criptomoedas. Você também pode guardar as “sobras” para emergências, como despesas médicas ou reformas inesperadas em casa.

O método 50-30-20 é funcional. Porém, ele pode não se aplicar a sua realidade. Afinal, em alguns meses, sua renda total pode ser suficiente apenas para cobrir gastos essenciais. Sendo assim, faça as adaptações necessárias para economizar o máximo possível. Lembre-se que o mais importante é ter controle do dinheiro!

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