ATOM

SEMANA DA MOEDA: ATOM LISTADO NA NOVADAX

Estamos muito felizes em anunciar que agora a Cosmos está disponível na NovaDAX! Você agora pode negociar ATOM em nossa plataforma! Além disso, como a primeira exchange brasileira que lista o ATOM, vamos realizar campanhas em NovaFriday nesta semana. Não deixe de participar!

Ainda não conhece bem o ATOM? Leia o artigo para saber mais sobre esta moeda!

 

O que é a Cosmos (ATOM)?

O projeto começa de forma embrionária em meados de 2016, um dos pioneiros em trazer o conceito de interoperabilidade para a construção de sistemas distribuídos. A idealização não se limitou apenas em resolver problemas de escalabilidade, mas também trabalhar com o conceito de hubs, cujo o foco é que em cada hub, se tenha definido seu propósito de atuação.

Dessa ideia, o projeto tem a nomenclatura de ser conhecido como:

A internet dos blockchain (“The internet of blockchains”), um sistema em constante expansão, com aplicações distribuídas, serviços e ecossistemas voltados para a descentralização.

Uma rede com blockchain próprio, onde o ativo ATOM é o meio circulante. Projeto teve início com 2 desenvolvedores e evoluiu para a Tendermint Inc. além de outras fundações, bem como toda comunidade que apoia o projeto.

Para atender a complexidade e demandas projetadas, houveram 2 rodadas de pré seed (uma pré venda) aproximadamente 12% do suprimento total do meio circulante (236 milhões de ATOM). Em abril de 2017 houve a oferta pública.

Com a alocação de recursos iniciais, o time de desenvolvimento conseguiu entregar as funcionalidades especificadas. A mais esperada foi entregue com sucesso, pois na época se mostrou uma preocupação enorme para diversos outros projetos.

O termo Blockchain 3.0 (Web3) bem como as implementações de BFT (Byzantine Fault Tolerance) se deve também aos desenvolvimentos neste projeto.

Além de trabalhar nas questões de estrutura e consenso, Cosmos entrega um SDK (Software Development Kit) que é um kit para facilitar o desenvolvimento dos hubs e de aplicações. Inclusive, a interoperabilidade também é possível via SDK.

 

Quais são as vantagens da Cosmos (ATOM)

Destaca-se no projeto, a capacidade de se produzir aplicações distribuídas e serviços através do SDK. A documentação oferecida é bem rica e contém exemplos detalhados.

Além do SDK, o projeto oferece pacotes prontos para estender o poder do hub com a possibilidade de escrever dapps com JavaScript, Rust, Solidiy e até usar a implementação própria da Tendermint chamada Kadenamint.

Ao se tratar de interoperabilidade, o protocolo IBC (Inter‑Blockchain Communication) oferece uma forma muito mais ágil para fazer um processo similar ao atomic-swap. Você pode conectar com outros protocolos existentes como Bitcoin, Ethereum, Cash e afins.

A estrutura da rede é distribuída, então mesmo que não se tenha interesse em fazer sua própria conexão, é possível conversar com os hubs da rede e usar toda funcionalidade que este oferece. Aqui se vê o conceito de redes federadas também.

O protocolo IBC está para esse projeto, assim como o TCP/IP está para a internet que conhecemos atualmente. A capacidade de comunicação via IBC permite que redes públicas e privadas fiquem disponíveis para interação. Eis que o nome “internet dos blockchains”, de fato se aplica no projeto.

Vale o destaque também para alguns serviços que possuem compatibilidade com a rede Cosmos: Binance Smart Chain, Enigma Network, IOV Name Service, Oasis Network, Sentinel (serviço de VPN distribuída) THORChain e outros.

 

Como a rede Cosmos (ATOM) é protegida?

O desenvolvedor Jae Kwon com a ideação do Tendermint (não confundir com a Tndermint Inc.) tem suas bases no conceito do clássico Problema Dos Generais Bizantinos (resolvido no Bitcoin). Dado que tal sistema está em operação, considera-se a propriedade BFT (Byzantine Fault Tolerance) a capacidade desse sistema se manter em operação ainda que alguma anomalia ocorra nas chamadas para troca de mensagens.

A rede Cosmos, possui uma implementação que lhe dá essa capacidade e mantém a rede estável. Em especial, existe uma aplicação chamada Tendermint BFT engine que possui conexão com uma interface chamada ABCI (Application Blockahin Interface). Sob a ABCI, é possível manter os hubs e aplicações distribuídas (com uso de qualquer linguagem de programação para computadores).

Em resumo, o consenso da rede se dá via Tendermint Byzantine Fault Tolerance (TBFT) onde muitos dos conceitos são herdados do paper “Practical Byzantine Fault Tolerance”.

A rede Cosmos possui as chamadas zonas onde se tem blockchains independentes. Cada uma das zonas está sob consenso TBFT e toda orquestração se dá pelo protocolo que evita os atores maliciosos de burlarem algum ponto do consenso.

Para apoio na orquestração, existe o hub principal que é o Cosmos Hub. Ele possui características do consenso Proof-o-Stake (PoS) além de ser um agente que também orquestra múltiplos ativos (daqui vem a base para fazer a interoperabilidade). O Cosmos Hub, será o orquestrador de camada em médio nível para o agente conhecido coma zona “zone”. Essas zonas se comunicam com hubs (não só o Cosmos Hub) através de um protocolo especial chamado de IBC (Inter-Blockchain Protocol). Essa implementação do IBC permite resolver a troca de ativos entre redes (zonas).

Na camada de abstração mais baixa que são de responsabilidades dos nodes (nó) da rede Cosmos, serão validadores os nodes com poder de voto positivo, para isso usa-se o ativo ATOM e é herdado também o conceito de Proof-of-Importance (PoI) para evitar ataques do tipo: Gasto Duplo, Sybil Attack, Ataque De Censura e Long-Range.

Os validadores são identificáveis na rede com um endereço público, através de rodadas (tempo do bloco) um validador aleatório é escolhido como “líder” da vez (determinado pelo poder computacional desse validador) onde a checagem é feita das transações e propagada para os demais validadores. Se houver consenso, o bloco entra para o registro, senão outra rodada se inicia. Mais de 2 terços da rede precisa garantir o consenso.

O token ATOM é dado como recompensa para o validador, outros participantes da rede podem delegar seu poder computacional com o processo de “Stake” (entesouramento) para os agendes validadores. A pulverização da rede se dá com esses lightnodes (nó enxuto) para evitar centralização.

 

Quem são os fundadores do projeto Cosmos?

Destaque para os desenvolvedores Jae Kwon, Ethan Buchman e Peng Zhong. Eles de fato começaram toda base dos códigos que existem atualmente. O projeto já conta com diversas contribuições tanto para o protocolo, quanto para outras aplicações que fazem parte da Cosmos como um todo. Para o protocolo IBC o pesquisador Christopher Goes é o responsável pelo paper: The Interblockchain Communication Protocol: An Overview.

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