Um termo está presente em várias notícias sobre o mercado cripto: você sabe o que é DePIN e por que ele está sendo tão comentado nos últimos tempos?
Este artigo explica o significado de DePIN, assim como as principais aplicações e vantagens em relação às redes convencionais centralizadas. Acompanhe!
O que é DePIN?
Redes descentralizadas DePIN baseiam-se em tecnologia blockchain para construir infraestrutura física, transparente e segura de hardware.
Trata-se de redes Peer-to-Peer, de usuário para usuário. Cada pessoa colabora com recursos físicos. Como incentivo e recompensa pela contribuição, elas recebem criptomoedas.
É possível ceder poder computacional para a realização de mineração de criptomoedas, renderização, análise de dados, armazenamento de dados e outras tarefas, em troca de tokens.
Esse setor do mercado de Web3 de caráter pioneiro tem potencial para transformar completamente a maneira como as redes físicas e de hardware operam. Por isso, ele está em evidência.
Os protocolos DePIN trazem a liberdade e a flexibilidade de uma rede descentralizada. Como o mercado é aberto, é possível negociar livremente, sem interrupções, nem censura. A expectativa é que, com o ingresso de mais usuários, a demanda e o valor de tokens DePIN cresçam.
Aplicações de DePIN
Você já sabe o que é DePIN, mas pode estar se perguntando quais são as aplicações na prática:
- implementação de dispositivos IoT (Internet das Coisas);
- integração de serviços de armazenamento e poder computacional;
- serviços de mobilidade urbana e transporte, como drones e veículos autônomos;
- redes descentralizadas e sem fio.
Vantagens das redes DePIN
Quais são as vantagens das redes DePIN em relação às centralizadas tradicionais? Confira alguns diferenciais a seguir.
Escalabilidade
A escalabilidade das redes DePIN é muito maior e mais rápida do que o das redes centralizadas, já que os serviços podem ser negociados entre usuários de qualquer parte do mundo, sem burocracias.
Confiabilidade
Como os protocolos DePIN são transparentes, descentralizados e auditáveis, aumentam a confiabilidade e a credibilidade. Essa característica é comum no mercado da Web3.
Pagamentos otimizados
Como as redes DePIN são integradas aos blockchains, é possível fazer pagamentos Peer-to-Peer de uma forma mais simples, rápida e eficiente, inclusive utilizando criptomoedas.
Eficiência
As redes descentralizadas DePIN costumam ser mais eficientes e baratas que as centralizadas. Assim, é possível diminuir os custos e aumentar a produtividade.
Segurança de dados
Os processos são seguros, sem risco de violação da privacidade dos usuários, algo que não ocorre com redes centralizadas. Os dados sensíveis ficam protegidos, o que aumenta a segurança dos procedimentos.
Prevenção de monopólios
As redes centralizadas estão sujeitas a monopólio, o que prejudica provedores menores, diminui o poder de negociação dos usuários dos serviços e leva ao desperdício de recursos.
Projetos pioneiros de DePIN
Já existem alguns projetos que utilizam protocolos DePIN no mercado. A seguir, veja os mais promissores.
Theta Network
Theta Network é uma rede descentralizada, criada com o objetivo de oferecer infraestrutura para o mercado de computação, vídeo e inteligência artificial. Os usuários podem fornecer poder computacional, armazenamento de dados e largura de banda, sendo remunerados com token THETA.
Os usuários também podem ser recompensados ao compartilhar vídeos por meio do Edgecast e ao transcrever conteúdo. Por isso, a rede Theta é uma boa oportunidade.
The Graph
The Graph é uma rede descentralizada para consultas de dados. Ela é usada por desenvolvedores que precisam de informações confiáveis do mercado.
Render
Render é uma rede com o objetivo de mediar a oferta de poder de computação de GPU. Baseado no blockchain Ethereum, o projeto é muito usado por estúdios que compram poder de processamento para a renderização de vídeos.
Um fato curioso é que o pagamento só é realizado com a confirmação de que o projeto foi finalizado. Isso torna o procedimento mais transparente e seguro para os usuários.
Akash Network
Akash Network é uma rede descentralizada de computação em nuvem que media as trocas de poder de processamento e espaço para armazenamento de dados entre usuários.
Storj
Storj é outra rede de computação em nuvem que oferece a possibilidade de comprar e vender espaço de armazenamento. Os usuários podem pagar para armazenar dados, enquanto os fornecedores de capacidade de armazenamento são recompensados.
Helium
Helium é pioneiro em DePIN. O projeto propõe ampliar a cobertura de redes de IoT e criar um ecossistema sólido e colaborativo para os aparelhos conectados à internet.
Filecoin
Filecoin revoluciona o armazenamento de dados em nuvem, diminuindo os custos. Por meio do projeto, os usuários podem negociar capacidade de armazenamento por valores menores com mais eficiência.
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