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Saiba o que é benchmark e como ele pode ser aplicado nos investimentos

O termo benchmark é muito utilizado no marketing e refere-se ao processo no qual uma empresa pesquisa e avalia as estratégias e práticas dos concorrentes para melhorar o seu desempenho. Entretanto, esse termo também pode ser usado no mundo dos investimentos.  Com o benchmark, é possível entender e avaliar se sua estratégia de negócios vale a pena ou não. Logo, o benchmark tem o objetivo de avaliar e compreender o desempenho nos negócios de acordo com a concorrência, já que ele vai funcionar como referência do que deve ser atingido. Porém, existem dois termos muito parecidos: benchmark e benchmarking. Vejamos a diferença entre eles: 

  • Benchmark: são os pontos de referência que devem ser analisados, como os concorrentes, por exemplo.
  • Benchmarking: são as boas práticas utilizadas nos negócios com o objetivo de desenvolver ações para acompanhar o padrão ideal.

Como o benchmark pode ser aplicado nos investimentos?

 Nos investimentos, o benchmark trata de índices atrelados ao mercado financeiro. Com essa análise, é possível ter um padrão para verificar se um investimento vale a pena. Logo, a função é avaliar se uma aplicação ou estratégia utilizada vale a pena ser seguida, de acordo com o padrão escolhido de comparação. Após isso, o benchmark pode mostrar ao investidor o quanto sua aplicação pode render.

Quais os principais benchmarks do mercado?

Existem vários índices de referências no mercado, porém listamos aqui os mais adotados pelos investidores: 

  • Selic: é a taxa básica de juros. Ela tem valores bem próximos ao CDI. A diferença está que na Selic a taxa de juros é usada para títulos públicos emitidos pelo governo, enquanto no CDI a taxa é utilizada para títulos privados de renda fixa.
  • CDI (Certificado de Depósito Interbancário): é o principal índice usado como referência para investidores conservadores, já que não tem nenhum tipo de risco. O CDI, como o próprio nome diz, são transações que ocorrem entre bancos. Logo, o CDI é a taxa média dos empréstimos que ocorrem entre instituições bancárias. Ela se forma diariamente e é nela que os bancos se baseiam para calcular os juros das aplicações oferecidas aos investidores. Títulos privados, como CDB, LC, LCI e LCA usam o percentual CDI para remuneração.
  • IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo): é o índice de inflação. Ele é muito usado para ativos dos títulos públicos e para títulos com prazos longos na modalidade pós-fixada, na qual prometem um rendimento percentual acima do IPCA.
  • Ibovespa: esse é o índice Bovespa, usado como referência para o mercado nacional de ações. Esse índice muda periodicamente para refletir a performance das ações brasileiras. Por representar apenas 9 empresas, sofre muitas críticas. Outra alternativa seria utilizar o índice IBrX 100. Esse índice é composto por 100 empresas mais representativas do Brasil.
  • IFIX (Índice de Fundos Imobiliários): é usado como referência para Fundos Imobiliários (FIIs). É um índice muito novo, pois só começou a ser divulgado em 2010. Entretanto, já superou o CDI e o Ibovespa, tanto que alguns investidores de ações o usam em suas carteiras.
  • Ptax: esse índice representa a variação do dólar em relação ao real, logo ele serve como referência para fundos cambiais. Seu cálculo se baseia na cotação do dólar à vista, negociado ao longo do dia.
  • S&P 500: índice usado para avaliar o mercado americano de ações, relacionando as 500 maiores empresas americanas.
  • Dow Jones: é composto por 30 empresas americanas negociadas na bolsa de valores de Nova York. Esse benchmark é muito utilizado por investidores pessoas físicas, já que, com ele, é possível verificar variações econômicas conforme a flutuação de preço.
  • Nasdaq 100: esse índice representa as maiores companhias negociadas na bolsa Nasdaq. É representado por 100 ativos voltados para o setor tecnológico.
  • FTSE Nareit: é o índice dos REITs (Real Estate Investment Trusts), ativos que investem em imóveis nos Estados Unidos, muito semelhantes aos fundos imobiliários do Brasil, porém com o diferencial de que eles têm mais liberdade de atuação.

Como é possível fazer benchmarking?

  • Escolha uma corretora.
  • Analise as aplicações.
  • Aproveite e faça simulações com as ferramentas da corretora.
  • Estude e verifique as análises dos profissionais das corretoras e faça boas escolhas de aplicações.
  • Acompanhe constantemente o desempenho da sua carteira.

 Agora, depois de saber disso tudo, você percebeu que benchmarking não é para você? Então, se você quiser simplesmente investir sem fazer esse estudo aprofundado, existem vários tipos de investimentos; basta descobrir qual é o seu perfil de investidor.  Se você tiver um perfil mais agressivo, pode investir em criptomoedas, já que é um dos investimentos que mais se valorizou nos últimos anos. Para investir em criptomoedas, basta acessar a plataforma da NovaDAX. Lá tem diversas criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum, e você pode, inclusive, negociar seu Bitcoin com taxa zero!

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