Em tempos de crise, é um grande desafio conseguir controlar o estresse causado pela crise financeira. Além do estresse, é normal ter ansiedade, medo, irritabilidade, entre outros sintomas.
Mas, diante dos problemas financeiros, como é possível cuidar da saúde? Primeiramente, para poder cuidar da saúde, é importante entender os conceitos de saúde física, mental e social. Vejamos a definição de cada uma delas:
- Saúde física: diz respeito ao nosso organismo. É muito fácil saber quando alguma coisa está fora do normal, pois se relaciona ao nosso corpo e pode aparecer como uma dor ou dificuldade em alguma parte do corpo. Ter uma boa saúde física significa ter um bom funcionamento do organismo, com todas as funções essenciais reguladas.
- Saúde mental: essa é mais difícil de detectar, já que ela está associada à forma como cada pessoa enfrenta os seus obstáculos, ideias e emoções do dia a dia. De forma resumida, a saúde mental é a forma como lidamos com as adversidades e as emoções boas ou ruins. Desequilíbrios emocionais podem desencadear transtornos mentais sem ter causa explicada. É importante ficar atento, pois quando surgem problemas de ordem familiar, profissional ou amorosa, isso pode desencadear algum tipo de desequilíbrio.
- Saúde social: diz respeito à capacidade que a pessoa tem de interagir com o seu meio e com a sociedade. Ninguém vive sozinho, precisamos do contato pessoal, ter amigos ou conhecidos para os momentos difíceis. Logo, a dificuldade de interagir pode trazer diversos problemas.
Como as finanças podem afetar a saúde de uma pessoa?
O ditado popular “Dinheiro não traz felicidade” está correto. Porém, o dinheiro traz uma certa tranquilidade e quem está passando por um desequilíbrio financeiro não tem como não ser afetado pela falta de dinheiro.
Situações como contrair dívidas, ter gastos a mais que não estavam previstos ou perder um emprego podem afetar uma pessoa das mais diferentes formas. A sensação de incapacidade de conseguir resolver os problemas traz muita preocupação, aumentando o cortisol e a adrenalina, que são os hormônios do estresse na corrente sanguínea.
Vejamos o que as preocupações com as finanças pessoais podem causar:
- Insônia.
- Tensão ou dor muscular.
- Nervosismo ou preocupação.
- Choro.
- Irritabilidade ou temperamento explosivo.
- Fadiga.
- Mudanças de humor, como raiva e tristeza.
- Alterações no apetite.
- Problemas estomacais.
- Alcoolismo.
- Angústia.
- Ansiedade.
- Tristeza.
Todas essas sensações, no longo prazo, podem trazer problemas para o organismo, inclusive, em muitos casos, os problemas de saúde se agravam tanto que impossibilitam uma pessoa de desenvolver suas atividades profissionais, aumentando ainda mais os problemas.
A saúde mental afeta as decisões financeiras?
Sim! Quando uma pessoa passa por problemas financeiros, o emocional fica afetado e isso interfere diretamente nas decisões financeiras. O estresse e a ansiedade podem fazer com que sejam tomadas as piores decisões financeiras, já que não temos controle sobre o que sentimos. Às vezes, o estresse é tão grande que uma pessoa não consegue economizar, pelo contrário, ela acaba tendo impulsos para compras e, muitas vezes, compra o que não é necessário. Isso explica porque pessoas com problemas de saúde mental têm a tendência de contrair muitas dívidas.
Dicas para organizar sua vida financeira e cuidar da saúde mental
Primeiramente, você tem que entender que você não é a única pessoa que tem problemas financeiros. De modo geral, a maioria dos brasileiros é endividada. Isso acontece por desconhecimento da educação financeira. Imaginamos que, se você está lendo este artigo, você também não tem esse conhecimento, mas nós vamos te ajudar. Confira algumas dicas para colocar suas finanças em ordem.
- Controle seus gastos e ganhos: coloque em um papel ou planilha qual é o seu salário. Após, coloque todas as suas despesas fixas. Crie o hábito de anotar tudo que você gasta diariamente, pois isso o ajudará a saber quanto você pode gastar para não ficar endividado no final do mês.
- Corte os supérfluos: após anotar tudo que você gasta, é o momento de identificar o que são gastos desnecessários e começar a cortá-los.
- Faça uma reserva de emergência: como o próprio nome diz, a Reserva de Emergência é para casos de emergência. Esse dinheiro só será usado quando você realmente precisar, como na perda de um emprego ou em caso de problemas de saúde.
- Estabeleça metas: é importante você estabelecer metas, pois com metas você saberá aonde quer chegar e precisará definir um caminho para alcançá-las.
- Invista: após montar sua reserva de emergência, você precisa separar um dinheiro para investir. Com investimentos, você terá uma vida mais tranquila e também poderá aproveitar sua aposentadoria.
Você pode investir em renda fixa ou variável, como é o caso das criptomoedas. Se você quiser investir em criptomoedas, procure a NovaDAX. Na plataforma, é possível ter acesso a diversas criptomoedas, como o Bitcoin e o Ethereum, e é possível, inclusive, negociar Bitcoin com taxa zero!