Temos um mês no ano dedicado a todas as mulheres, no qual fazemos nossa homenagem. Porém, mesmo existindo uma data em sua comemoração, é importante lembrar que o dia das mulheres é todo dia, pois existem mulheres trabalhadoras, mulheres que são mães solo, mulheres que sustentam uma família, enfim são inúmeras as tarefas que uma mulher tem.
Ao longo dos anos, as mulheres têm ganhado um grande espaço. Profissões e funções que outrora eram exercidas somente por homens, hoje em dia já são exercidas por mulheres também. Ainda estamos longe da igualdade de gênero, mas já podemos ver um grande progresso. Na tecnologia, as mulheres ainda são minoria; no mercado financeiro, também. Essa participação diminui ainda mais no mundo cripto.
Mas, ainda assim, o mercado cripto tem atraído cada vez mais mulheres, seja para investir ou para desempenhar um papel importante, como na transformação das criptomoedas e da blockchain.
Quais são os números da presença feminina nesse setor?
Um estudo realizado pela Block Fi, em 28 de janeiro, com 1.031 mulheres americanas com idades entre 18 e 65 anos, constatou que 92% das mulheres já ouviram falar sobre criptomoedas, 24% já investe em algum ativo digital e 60% afirmaram que têm o objetivo de investir em algum ativo digital nos próximos meses.
As mulheres têm o objetivo de investir no longo prazo. Isso é o que mostra a pesquisa, na qual 70% das entrevistadas que já investem em criptomoedas somente compraram e nunca venderam. Outro dado importante é que o estudo revela que 45% sabe como investir, em comparação aos cerca de 23% do semestre anterior à pesquisa.
Entretanto, o Global Gender Gap Report, de 2021, aponta que a lacuna que separa homens e mulheres no mundo cripto e blockchain pode demorar 135,6 anos para ser preenchida. No quesito participação econômica e oportunidades, o Brasil ficou na 89ª posição, atrás de países como Mongólia, Vietnã e Nigéria.
Há outros dados igualmente importantes, como um levantamento realizado pela americana Marina Splinder e a mexicana Paulina Rodriguez, feito em 2020, com o apoio de instituições como Women in Blockchain Boston, Blockchain for Humanity, Unicef, Banco Mundial e Fórum Econômico Mundial. Esses dados mostram que as criptomoedas têm ajudado as mulheres a conquistar independência financeira, pois elas usam o ativo digital para sustentar, em vez de especular Bitcoins ou tokens.
Esse estudo também mostrou que 34% das entrevistadas passam entre 10 e 40 horas semanais estudando sobre criptomoedas e 20% afirmam passar mais tempo ainda para buscar informações sobre criptomoedas ou cursos.
O estudo também questionou se houve uma melhora na sua independência financeira desde que começaram a investir em moedas digitais. Em uma escala de 1 a 10, as mulheres atribuíram a nota 7.
Conheça algumas mulheres importantes e reconhecidas no mundo cripto!
Vejamos algumas “mulheres criptomoedas” para você se inspirar:
Ada Lovelace
A britânica Augusta Ada King, Condessa de Lovelace, criou o primeiro algoritmo para a máquina analítica computar a sequência de Bernoulli.
Tavonia Evans
Ela criou a criptomoeda chamada $GUAP. O projeto tem o intuito de fortalecer comunidades negras, pois visa atender a consumidores negros e recompensar comportamentos de consumo que mantêm o dinheiro circulando em empresa nas quais os proprietários são pessoas negras.
Solange Gueiros
Ela é desenvolvedora em blockchain com especialização em Ethereum. Com o projeto utilizando o Waves, ela ficou em 1º lugar no prêmio da EthBerlin. Trabalha na área há mais de 20 anos, lidando com sistemas, projetos e bancos de dados. Tem se tornado cada vez mais uma referência no mundo todo.
Liliane Tie Arazawa
Ela criou a Women in Blockchain Brasil com o objetivo de incluir a presença feminina no seguimento da tecnologia e blockchain.
Kathleen Breitman
Ela é cofundadora e CEO da Tezos. A Tezos é uma blockchain de código aberto que pode executar transações ponto a ponto e também servir para implantação de contratos inteligentes.
Elizabeth Stark
Ela é fundadora e CEO da Lightning Labs, uma startup blockchain responsável pelo desenvolvimento de Lightning Network, camada de transações para rede Bitcoin que permite o envio de Bitcoin de maneira barata e rápida.
Arianna Simpson
Ela é CEO e fundadora da Crypto Hedge Fund Autonomous Partners. Sua empresa já arrecadou mais de US$ 10 milhões de investidores. Ela também atua como consultora para empresas no mercado de criptomoedas, além de ter sido uma das primeiras a ser membro da equipe da exchange BitGo.
Tricia Martínez
É fundadora e CEO da Wala. A empresa é fornecedora de serviços financeiros blockchain por meio de um aplicativo para dispositivos móveis, projetado para promover a adoção de criptomoedas em mercados emergentes. Além disso, ela dirige a Fundação Dala, uma empresa sem fins lucrativos.
Agora, depois de ler esse artigo, se você realmente constatou que vale a pena entrar no mercado de criptomoedas, que tal conhecer uma exchange consolidada no mercado? A NovaDAX tem uma plataforma intuitiva e de fácil acesso. Você pode comprar Bitcoin, Ethereum ou outras criptomoedas, sendo possível, inclusive, negociar Bitcoin com taxa zero. Então aproveite!