Com o aumento da popularidade dos criptoativos, a Web 3.0 (também conhecida como Web3 ou web semântica) ganhou muita força. O protocolo dela é baseado na tecnologia blockchain, conceito que representa um sistema descentralizado on-line, em que os dados dos usuários pertencem apenas a eles.
Neste post, você entende o que é Web3, quando ela foi criada, quais são os diferenciais em relação às “fases” anteriores da internet e o que esse conceito tem a ver com as criptomoedas. Descubra como ganhar com a Web 3.0!
O conceito de Web 3.0 surgiu pela primeira vez em 2014 com Gavin Wood, um dos criadores da moeda da rede Ethereum. Segundo ele, a Web 2.0 refere-se à internet conhecida atualmente, em um modelo em que as empresas oferecem serviços em troca de dados pessoais.
Quando você usa o serviço de uma empresa de tecnologia, as suas informações são armazenadas. Com a Web 3.0, isso não acontece: seus dados são só seus! Para entender melhor, veja a trajetória da evolução da internet.
A Web 1.0 marca a primeira geração da internet. Os sites eram estáticos, tinham muito texto e poucos elementos gráficos. O conteúdo era controlado por pessoas com conhecimento técnico. Essa limitação fazia com que os usuários só consumissem o que as empresas postassem, sem interação.
As únicas funções eram a transmissão e a busca por informações. Os protocolos da Web 1.0 eram descentralizados e administrados por uma pequena comunidade. Logo, a principal atividade do usuário era de consumidor de conteúdo, não de criador de conteúdo.
A Web 2.0 já é mais familiar e mais parecida com a conhecida hoje, com conteúdos produzidos pelos usuários. A navegação em busca de informações continuou, mas também houve espaço para interação em redes sociais e compras on-line.
Com essa evolução, os usuários tiveram mais autonomia ao usar a rede. Além disso, foi possível criar e postar conteúdo sem precisar ser um expert em programação ou design, como era exigido na Web 1.0.
A Web 2.0 marca o período em que os serviços se tornam centralizados: as Big Techs puderam regular o conteúdo gerado pelo usuário e armazenar dados em um único banco. Grandes corporações, como o Facebook, o Twitter, o Google e a Wikipedia, controlavam a produção dos usuários.
O grande benefício da Web 2.0 foi viabilizar o crescimento de informações produzidas e compartilhadas. A partir disso, empresas e pessoas puderam se comunicar mais facilmente.
A partir da Web 2.0, a comunicação melhorou muito, mas houve grande concentração de controle de informações e dados nas mãos de poucas empresas. Em tese, os serviços eram gratuitos, mas, na verdade, a moeda de troca eram as informações pessoais dos usuários.
Ao fornecer serviços, as empresas cobravam uma taxa da qual poucos tinham noção: o armazenamento de dados pessoais. Elas guardavam as informações a respeito dos usuários, sem informar exatamente como as utilizariam.
A Web 3.0 veio para dar mais privacidade aos usuários. Ela é baseada na tecnologia blockchain e permite a descentralização de informações, já que o conteúdo é armazenado em uma cadeia de blocos, sem ser controlado por um único membro, mas por uma rede de computadores.
Além disso, os usuários não precisam mais criar cadastros e fornecer informações pessoais para a rede. Logo, os mecanismos de pesquisas, como redes sociais, marketplaces, entre outros, são construídos no blockchain e facilitados por tokens.
Essa evolução da internet dá mais controle aos usuários sobre o conteúdo digital, com a ajuda da estrutura descentralizada, na qual é possível ser recompensado. Em outras palavras, eles podem receber tokens para ajudar a comunidade on-line.
Os mecanismos do blockchain e de redes P2P já permitem a transmissão de informações sem a interferência de grandes empresas, como bancos e instituições financeiras.
Isso significa que eles já tomaram forma de protocolos descentralizados, como Bitcoin e Ethereum. Com esses ativos, os usuários são estimulados a utilizar o sistema conforme as utilidades embutidas em cada token.
Talvez, você esteja se perguntando como investir em Web3. Além de lucrar com a verificação e o armazenamento de informações para contribuir com a rede, é possível ganhar com a evolução da internet a partir do investimento em ativos digitais.
Para isso, é necessário comprar criptomoedas com poder de valorização. Um exemplo que valorizou ao longo do tempo é o Bitcoin, uma moeda digital muito procurada por investidores interessados em lucrar a longo prazo.
Esse tipo de investimento é bastante acessível para os usuários. Hoje, existem tokens de praticamente todas as iniciativas da Web 3.0. Eles podem ser comprados facilmente pela internet, por preços competitivos e acessíveis.
Até hoje, a Web 3.0 ainda enfrenta alguns obstáculos para ser desenvolvida. Danilo Matos, especialista em comunidades, marketing e operação da NovaDAX, diz que o maior é a usabilidade.
“O usuário tradicional que precisa fazer uma transferência via Pix de um banco para outro não precisa se preocupar em ‘abastecer’ a conta bancária com um token nativo de um blockchain. Esse conceito é complicado para ele”, afirma Danilo.
Danilo diz que a Web 3.0 ainda é algo novo. Há dois anos, ainda existe uma amostra dos potenciais e dos riscos. “Acredito na grande tendência em ZK Rollups/Layers 2, alternativas para aumentar velocidade e facilitar transferências de tokens. No Ethereum, os que mais se destacam são Polygon, Optimist e Arbitrum. Já no Bitcoin, Lightning Network ganha cada vez mais usuários e reconhecimento”, ele complementa.
Com relação ao impacto da Web 3.0 no Brasil, Danilo complementa dizendo que a poupança é o maior tipo de “investimento” do usuário tradicional do país.
“O conhecimento financeiro do brasileiro é relativamente baixo. Tentar mostrar as vantagens de um dinheiro global e autocustódia pode parecer um bicho de sete cabeças. Educação financeira ainda é o caminho principal para aumentar a adoção de cripto”.
“Impossível não dizer Bitcoin (BTC). Ethereum (ETH) mostrou potencial para sistemas integrados por meio dos contratos inteligentes. Já Polygon (MATIC) lidera o mercado de side-chains e layer 2 com forte desenvolvimento tecnológico na área de rollups”, responde Danilo.
“Polkadot (DOT) mostra-se como uma alternativa viável para uso privado e/ou público por meio da estrutura. Solana (SOL) aposta em um mercado mais futuro, pensando no ambiente mobile após o lançamento do próprio smartphone”, ele complementa.
“Chainlink (LINK) é um blockchain capaz de integrar diferentes redes, lançando recentemente o CCIP, algo próximo do TCP/IP, que permitiu que a internet se tornasse o que é hoje”, finaliza o especialista.
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