tipos de criptomoedas
Para quem está entrando no universo das moedas digitais agora, é essencial conhecer os principais tipos de criptomoedas existentes e como cada um funciona. Cada vez mais, as moedas digitais são utilizadas para realizar todo tipo de transação e podem gerar grandes rendimentos.
Inclusive, é possível utilizá-las como forma de pagamento em transações ao redor do mundo, tornando-as um meio de pagamento universal. Por isso, trata-se de um investimento que virou tendência no mercado financeiro. Veja a seguir quais são os tipos de moedas virtuais que existem!
Não existe uma classificação oficial das criptomoedas, porém é possível identificar algumas categorias em que os tokens se encaixam, onde é possível organizá-las conforme suas características. Veja a seguir:
São as criptomoedas que podem ser utilizadas para ter acesso a determinados produtos e serviços, portanto, não são consideradas ativos, já que não são instrumentos de investimento. O valor desse tipo de moeda varia conforme sua própria comunidade de usuários, devido a variáveis motivacionais e emocionais.
Por serem descentralizadas, essas moedas digitais não sofrem interferência de nenhum órgão, como a Comissão de Valores Mobiliários, por exemplo. Sendo assim, quem decide se haverá um limite de emissão da moeda são os próprios criadores.
As moedas digitais que surgiram após a criação do Bitcoin são comumente chamadas de Altcoins. Esse termo é, na verdade, uma combinação das palavras “alternative” e “coin”, ou seja, “moeda alternativa”. Atualmente, já existem mais de 7 mil Altcoins disponíveis no mercado financeiro.
Outro fator que levou à criação de mais Altcoins é a busca pela sustentabilidade, já que as novas moedas digitais visam consumir menos energia para serem mineradas, além de não precisarem de um hardware extremamente potente. Esses fatores têm atraído cada vez mais investidores.
Para quem busca um tipo de moeda digital mais estável para investir pode apostar nas Stablecoins. Essas criptomoedas visam oferecer o mínimo de volatilidade de valores, e isso é possível devido aos ativos de reserva que são mantidos por bancos centrais e instituições que classificam seu valor para a sociedade.
Isso porque essas moedas digitais estão atreladas a um ativo subjacente, como, por exemplo, reservas de ouro ou forex, que têm o papel de serem um mecanismo de garantia. Dessa forma, as avaliações de preço não estão tão sujeitas a altas volatilidades.
DeFi, ou “Decentralized Finance”, são finanças descentralizadas que utilizam tecnologia disruptiva para evitar intermediários em aplicações. Essa descentralização de serviços financeiros se iniciou com a criação do Bitcoin, que não necessita de um organizador central para sua emissão.
O blockchain também gerou diversas possibilidades, como a criação de outras moedas digitais e a descentralização de processos como empréstimos e até mesmo a corretagem de ativos. Outro exemplo foi a criação da plataforma Ethereum e seus contratos inteligentes, que são mais flexíveis que os do Bitcoin.
Antes de começar a investir em criptomoedas, é importante conhecer os principais tipos de moedas digitais disponíveis no mercado financeiro para saber qual deles se adequa mais ao seu perfil de investimento e pode ajudar você a conquistar seus objetivos. Confira!
A mais popular entre as moedas digitais é o Bitcoin, afinal, foi a primeira a surgir como um meio de pagamento mundial descentralizado e não está ligada a nenhum país específico. Por isso, a cotação dessa moeda não é feita segundo algum governo.
As transações feitas com o Bitcoin são cadastradas na blockchain, que é um sistema complexo que depende de diversos computadores no mundo todo para funcionar. A blockchain funciona como um livro contábil em que as movimentações feitas com a moeda digital são registradas.
Porém, diferentemente de moedas como o dólar ou o euro, que são emitidas de forma ilimitada, o Bitcoin é limitado, ou seja, só é possível emitir 21 milhões da moeda digital. Além disso, a transação é muito mais rápida, podendo ocorrer, em média, sete transações da moeda por segundo.
Descrita como a segunda maior criptomoeda do mercado financeiro, o Ether foi criado pelo programador russo-canadense Vitalik Buterin, em 2014. Na cotação em dólar, essa moeda digital já acumulou ganhos de 667% de janeiro de 2020 até o início de 2021.
O sistema Ethereum foi criado visando à criação de sistemas que admitem o desenvolvimento de contratos programáveis, ou seja, que não são alteráveis quando escritos no blockchain. O ativo ganhou apoio da comunidade e, desde que foi criado, recebeu uma grande valorização.
Com a criação do Ethereum, abriu-se a possibilidade de criação de novas criptomoedas sem precisar escrever uma nova blockchain. Isso porque, utilizando a blockchain do ativo, é possível escrever um contrato inteligente a partir do protocolo ERC-20, que tem a função de simplificar e padronizar a criação de tokens.
A XRP é a moeda digital do protocolo Ripple, porém não é uma criptomoeda descentralizada, como o Bitcoin. Criada pela empresa RippleLabs, o XRP utiliza uma mescla de transações interbancárias com blockchain. Antes da criação do protocolo Ripple, não existia uma rede bancária mundial em que todas as instituições envolvidas seguissem as mesmas regras.
Por esse motivo, o principal objetivo do protocolo Ripple é ser uma plataforma internacional que possibilite fazer transações de baixo custo entre instituições bancárias 24/7 e de forma rápida e segura. O grande diferencial da rede é que ela permite que outras moedas sejam operacionalizadas dentro da rede.
Sendo assim, as instituições financeiras podem trocar valores utilizando qualquer tipo de moeda, tanto as convencionais quanto as criptomoedas. A XRP é fácil de utilizar, já que não precisa ser trocada por outras moedas e pode servir, inclusive, para a realização de pagamentos.
Já a Litecoin foi desenvolvida em 2011, por um ex-funcionário da Google, Charlie Lee. Essa moeda digital é como uma ramificação do Bitcoin, já que foi criada para superar as “limitações” dela. O objetivo era realizar transações ainda mais rápidas, além de ter um limite de emissão maior, 84 milhões de unidades.
Além disso, uma confirmação de bloco da Litecoin leva apenas 2,5 min, tornando suas transações muito mais rápidas. As taxas dessa moeda digital também são mais baixas que as de instituições financeiras tradicionais. É uma criptomoeda projetada especificamente para transações digitais.
Por esses motivos, é um dos principais tipos de criptomoedas utilizados no mundo, pois a maioria das carteiras digitais tem suporte para armazená-la. Entre os tipos de moeda digital disponíveis no mercado financeiro, essa é uma escolha interessante de se investir.
Agora que você já sabe mais sobre os principais tipos de criptomoedas, é possível escolher quais podem ser bons investimentos segundo seus objetivos. Para conseguir acompanhar a movimentação do mercado, confira também nosso artigo sobre gráfico de candles e aprenda como interpretá-lo!
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