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The Merge: como foi o maior evento dos últimos anos do universo das criptomoedas?

O Ethereum é uma das plataformas blockchains mais populares da atualidade. Ali, ocorrem uma série de atividades, como transações de criptomoedas e outros ativos virtuais. Porém, nas últimas semanas, a ferramenta sofreu uma grande atualização. Esse evento foi denominado “The Merge”. 

O “The Merge” do Ethereum vinha sendo aguardado com muita expectativa pelos usuários da plataforma. Afinal, a atualização prometia muitas novidades, como ser mais eficiente e ecológica. No entanto, havia um receio relacionado a problemas com o funcionamento do sistema. 

No dia 15 de setembro de 2022, “a fusão” (tração de “The Merge”) finalmente ocorreu: a atualização que estava sendo trabalhada desde 2019 ficou acessível aos usuários. Será que o lançamento foi um sucesso como o esperado? Quais são os principais problemas enfrentados pelos usuários?

Neste artigo, vamos explicar melhor o que é o “The Merge”, quais são as principais propostas e os efeitos pós-atualização (ainda bem recente). Dessa forma, você fica ciente de como foi um dos principais eventos dos últimos anos. Leia o conteúdo até o fim para não perder nenhum detalhe!

O que é o “The Merge” e quais são as principais propostas?

“The Merge” foi o nome dado ao processo de atualização da rede Ethereum para Ethereum 2.0. “A fusão” era algo previsto desde o lançamento da plataforma, em 2015. Ela havia sido prometida para 2019, mas ficou pronta apenas em 2022 (concluída em 15 de setembro). 

A nova atualização propõe uma série de vantagens não apenas aos investidores e aos desenvolvedores, mas também ao mercado. A principal característica é a mudança do sistema Prova de Trabalho (Proof-of-Work) para Prova de Participação (Proof-of-Stake). 

O que são esses dois sistemas? Como a mudança pode afetar as transações e beneficiá-las? Confira o que ocorre com a mudança de Proof of Work para Proof of Stake

Moedas ethereum empilhadas.

Proof of Work X Proof of Stake

Proof of Work (PoW) e Proof of Stake (PoS) são dois tipos de sistema de validação de dados diferentes. Cada plataforma de criptomoedas adota um deles. A grande mudança proposta pelo “The Merge” foi, justamente, a implementação do método Proof-of-Stake na rede Ethereum, que utilizava PoW. 

O método Proof-of-Work é o mais utilizado no mercado de criptoativos. Esse sistema capta, verifica, valida e confina dados de transações em blocos em um sistema específico. Esses blocos se encaixam, formando uma cadeia (blockchain). 

Os responsáveis por esse processo são os mineradores. Eles devem realizar contas matemáticas complexas para validar dados e criar uma cadeia de blocos. Quando um minerador atinge esse objetivo, é recompensado com a criptomoeda da rede em questão. A rede Bitcoin utiliza esse método. 

Já o sistema Proof-of-Stake dispensa o uso de mineradores. Esse método encaminha blocos já montados para validadores específicos (escolhidos de forma automática, por algoritmos), que verificam os dados. Feito isso, um primeiro indivíduo deve encaminhar o bloco em questão para outros validadores. 

O que muda com o “The Merge”?

A mudança do sistema PoW para PoS prometia muitas vantagens aos usuários do Ethereum. Além de transações mais rápidas e eficientes, o “The Merge” propôs soluções ecológicas. 

Isso porque, com a atualização, a rede utilizaria 99,95% menos energia elétrica para funcionar. Afinal, não haveriam mais milhares de mineradores trabalhando incessantemente em computadores de alta potência para checar dados e obter criptomoedas. 

No entanto, uma vez que o processo Proof-of-Stake é mais simples e rápido, as recompensas são menores. Validadores devem conseguir, em média, dois Ethers (ETH) por transação. Com isso, é possível que a moeda sofra alta no mercado, pois estará em menor circulação. 

Com a mudança, um movimento chamado “hard fork” (bifurcação) pode ocorrer. Nele, os mineradores insatisfeitos com a atualização podem continuar operando no sistema PoW. Isso cria dois blockchains separados e incompatíveis entre si. 

Se isso acontecer, no entanto, os investidores receberão a mesma quantidade de tokens (ETH ou ERC-20) que têm na rede PoW no novo sistema de prova de participação. Portanto, terão o mesmo número de criptos em dois blockchains diferentes. 

Vale dizer que “a fusão” foi concluída, até então, com sucesso. A atualização do Ethereum promete muitas vantagens futuras, que serão percebidas a longo prazo. Por outro lado, algumas mudanças positivas já podem ser sentidas, como a redução nos gastos de energia elétrica. Resta saber como será o desempenho da plataforma no futuro. 

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Agora que você já sabe como foi o “The Merge”, esperamos que usufrua da plataforma ao máximo. Não deixe de continuar navegando pelos conteúdos da NovaDAX para maiores atualizações sobre o mercado das criptomoedas!

 

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