O que esperar do Bitcoin nos últimos meses de 2025

O mercado mudou — e o Bitcoin também

O Bitcoin passou de ativo alternativo para peça de estratégia. Em outubro de 2025, bateu US$ 125 mil e, diferente de outras vezes, não foi por hype de rede social. A alta veio de gente grande, fundos que compram devagar e seguram por anos.

Os ETFs de Bitcoin, aprovados nos EUA e na Europa, puxaram boa parte disso. Só na primeira semana de outubro, quase US$ 6 bi entraram em produtos de cripto. Mais da metade foi direto pro BTC. Quando esse tipo de fundo compra, ele não revende amanhã — guarda. E o preço sente.

Um movimento político e simbólico

Outra virada forte veio do governo americano. Em março, os EUA criaram algo inédito: uma reserva estratégica de Bitcoin. O recado foi claro — o ativo deixou de ser “marginal”. Agora faz parte do jogo global, ao lado de ouro e petróleo.

Esse gesto mexeu com a confiança. Empresas começaram a incluir BTC no caixa, bancos falam de “exposição controlada” e até fundos soberanos estudam comprar. Aos poucos, o que era tese virou prática.

O que pode acontecer até dezembro

Ninguém sabe o número exato, mas os analistas olham para três faixas.

  • Cenário principal: entre US$ 120 mil e US$ 135 mil, se os ETFs seguirem comprando.
  • Cenário otimista: perto de US$ 150 mil, se o dólar enfraquecer e o apetite institucional continuar.
  • Cenário de correção: volta para US$ 118 mil, caso apareçam lucros realizados ou saídas de fundos.

O suporte técnico em torno dos US$ 120 mil tem se mostrado firme. E, no fim do ano, o mercado costuma buscar uma pernada de alta — o famoso “rali de Natal”.

Pontos que ainda merecem atenção

O preço depende de alguns fios que se cruzam:

  • Fluxos dos ETFs — se travar, pesa.
  • Política monetária — juros mais altos desanimam risco.
  • Oferta nova — depois do halving, vem menos Bitcoin pra vender.
  • Adoção internacional — cada país que entra dá mais credibilidade.

Esses elementos formam a base do novo ciclo. Não é mais “halving + varejo animado”. Agora é liquidez institucional e narrativa macro.

Um ativo que saiu da bolha

Em 2025, o Bitcoin já não precisa provar que é real. Está nas carteiras de empresas, nos fundos e nas manchetes. Ainda oscila, claro — é do jogo. Mas hoje oscila com volume, com política, com decisão de banco central.

Quem acompanha desde os primeiros ciclos percebe a diferença. A cada queda, mais gente entra. A cada alta, menos gente sai.

O futuro próximo parece mais estável, mesmo que o preço continue dançando. E, se o ritmo atual se mantiver, 2025 termina com o Bitcoin mais maduro — e mais integrado — do que nunca.

Este conteúdo tem caráter informativo e não representa recomendação de investimento.

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CoinShares – Relatório semanal de fluxos institucionais
https://coinshares.com/insights/weekly-asset-fund-flows
→ Fonte dos dados de entrada líquida em ETFs e fundos de Bitcoin.

Reuters – EUA criam reserva estratégica de Bitcoin
https://www.reuters.com/technology/us-bitcoin-strategic-reserve-2025-03-12/
→ Referência factual sobre o movimento político citado no texto.

Bloomberg – Bitcoin ETFs e impacto no mercado
https://www.bloomberg.com/crypto
→ Matérias sobre desempenho e fluxo dos ETFs spot de BTC.

Glassnode – Dados on-chain atualizados
https://glassnode.com/
→ Para quem quiser acompanhar métricas de oferta, hodlers e fluxo de exchanges.

CoinDesk – Análise de mercado e previsões
https://www.coindesk.com/markets/
→ Contexto das projeções de preço e comportamento macro.